Genética do cavalo mangalarga

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No seculo IX predominava o sangue Berbere nas éguas nacionais, originalmente introduzidas no país pelos colonizadores portugueses. Um plantel de éguas portadoras desta genética foi servido pelo garanhão de nome Sublime, que foi um presente oferecido pelo Rei D. Joãá VI ao Cel. Gabriel Francisco Junqueira, dono da Fazenda Campo Alegre, com sede no municipio de Baependi-MG. Sublime foi originario da famosa coudelaria portuguesa “Alter do Chão”. A raça do garanhão Sublime era conhecida em Portugal como raça Alter Real (dos cavalos da realeza), originária da raca Andaluz. Na verdade, o cavalo Alter é um Andaluz de conformação mais refinada, em especial no conjunto de frente, apresentando o mesmo trote articulado.
Rapidamente, a prepotência da raça Alter lapidou a conformação grosseira das éguas nacionais, principalmente na forma do pescoço, perfil e forma da cabeça. Quanto ao andamento, há registro em fotografias de cavalos Bérbere apresentando andadura. Do cruzamento sucessivo entre o trote articulado dos cavalos de sangue Alter e a andadura de uma parte das eguas nacionais, foram surgindo as várias modalidades de andamentos, academicamente definidas entre a andadura clássica e o trote convencional.
Infelizmente, a base genética original foi sendo perdida ao longo dos anos, devido à variação genética das linhagens pilares e, nos últimos anos, pelas infusões de sangue Mangalarga, uma raça que apresentava diferenças marcantes em relação à raça Mangalarga Marchador, não somente quanto ao andamento, mas também na morfologia.

Fonte: http://www.marchadorweb.com.br/origem.html

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